Quando ando à procura de inspiração, fico com pena de não ser igual aos outros, que a têm. Depois passa-me a pena e abro este caderninho e torno a pensar que já não escrevo nos meus caderninhos há tanto tempo e volto a cair no mesmo, ai! se eu soubesse escrever assim, as coisas que eu não faria... mas depois acendem-se muitas janelas cor-de-laranja no fundo do ecrã, não queres vir? toca o telefone, são mais duas semanas... alguém entra pela porta com as mãos na cabeça, aquilo não está a dar! Tudo ao mesmo tempo!
Depois... acabo sempre por concluir, que o que não tenho é tempo, ainda mais agora que o tempo começa a ser de chuva. E começa tudo outra vez. Pelo menos, este ano não há dragões no céu, só borboletas.