Este fim-de-semana tenho um almoço de primos. Primos direitos. 50 primos direitos.... filhos, filhos dos filhos... Ah! e também devem ir os pais dos primos, os tios, os meus tios. Meus tios e meus primos que não vejo há muito tempo, alguns há mais de 15 anos. Reparem que disse que não os via há muito tempo e não "há tanto tempo" e isso faz toda a diferença. Dizemos tanto tempo com uma entoação característica, com saudosismo, com saudade com vontade de tornar a ver... eu, bom... eu não senti nunca essa vontade de os reencontrar. Não. Porque o afastamento não foi um acontecimento natural, não foi a vida que nos separou, foram os actos premeditados, foram as palavras mal medidas.
Mas vou. Ainda que só me ocorram motivos pouco nobres para justificar a minha ida, mas porra!! não sou perfeita e tenho memória de elefante. Também, com tanta gente, não vai haver intimidade que resista, pois não? Eu não quero recuperar nada! se quisesse já teria dado o primeiro passo. E o que gostaria de recuperar está irremediavelmente perdido.
3 comentários:
basicamente o estado de espirito que se deve adoptar para estes encontros é estado ZEN.... e as pergunta da praxe serao "ja casaste?" #ja tens filhos?" bla bla
Concordo com a menina que comentou antes de mim, se bem que não tenho assim tantos primos....pelo menos direitos, porque "tortos" não faço ideia de quantos tenho!
Bom...ainda não foi desta o tal almoço! Mau tempo a quanto obrigas... ou devo dizer, salva pelo mau tempo?;)
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